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Catégorie : Igreja

Igreja

POR UMA IGREJA SINODAL- 2021 / 2023

 Afinal o que é um Sínodo?

É uma  Assembleia de eclesiásticos convocados por ordem do seu prelado ou de outro superior.

Um sínodo católico pode ser realizado em  nível  diocesano  ou mais amplo. No primeiro caso, o Sínodo diocesano é convocado pelo bispo, a autoridade máxima da diocese. Dele participam sacerdotes, diáconos, religiosos e leigos que dão a sua contribuição e opinião visando o bem da comunidade diocesana.

Para uma Igreja Sinodal, três coisas são necessárias, Comunhão, Participação e Missão

O Papa Francisco convocou a  Igreja para   um Sínodo, intitulado “Para uma Igreja  Sinodal” que iniciará solenemente nos dias 9 e 10 de outubro de 2021, em Roma, e a 17 de outubro seguinte, em cada uma das Igrejas particulares. Uma etapa fundamental será a celebração da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em outubro de 2023, a que se seguirá a fase de execução, que envolverá novamente as Igrejas particulares (cf. EC, art. 19-21). Com esta convocação, o Papa Francisco convida a Igreja inteira a interrogar-se sobre um tema decisivo para a sua vida e a sua missão: «O caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milénio». Este itinerário, que se insere no sulco da “actualização” da Igreja, proposta pelo Concílio Vaticano II, constitui um dom e uma tarefa: caminhando lado a lado e refletindo em conjunto sobre o caminho percorrido, com o que for experimentando, a Igreja poderá aprender quais são os processos que a podem ajudar a viver a comunhão, a realizar a participação e a abrir-se à missão. Com efeito, o nosso “caminhar juntos” é o que mais implementa e manifesta a natureza da Igreja como Povo de Deus peregrino e missionário.

Uma interrogação fundamental impele-nos e orienta-nos: como se realiza hoje, a diferentes níveis (do local ao universal) aquele “caminhar juntos” que permite à Igreja anunciar o Evangelho, em conformidade com a missão que lhe foi confiada; e que passos o Espírito nos convida a dar para crescer como Igreja sinodal?

Enfrentar juntos esta interrogação exige que nos coloquemos à escuta do Espírito Santo que, como o vento, «sopra onde quer; ouves o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai» (Jo 3, 8), permanecendo abertos às surpresas para as quais certamente nos predisporá ao longo do caminho. Ativa-se deste modo um dinamismo que permite começar a colher alguns frutos de uma conversão sinodal, que amadurecerão progressivamente. Trata-se de objetivos de grande relevância para a qualidade da vida eclesial e para o cumprimento da missão de evangelização, na qual todos nós participamos em virtude do Baptismo e da Confirmação. 

Anunciando o Evangelho, uma Igreja sinodal “caminha em conjunto”: como é que este “caminhar juntos” se realiza hoje na vossa Igreja particular? Que passos o Espírito nos convida a dar para crescermos no nosso “caminhar juntos”?

Para dar uma resposta, sois convidados a perguntar-vos que experiências da vossa Igreja particular a interrogação fundamental vos traz à mente? reler estas experiências mais profundamente: que alegrias proporcionaram? Que dificuldades e obstáculos encontraram? Que feridas fizeram emergir? Que intuições suscitaram? colher os frutos para compartilhar: onde, nestas experiências, ressoa a voz do Espírito? O que ela nos pede? Quais são os pontos a confirmar, as perspetivas de mudança, os passos a dar? Onde alcançamos um consenso? Que caminhos se abrem para a nossa Igreja particular?

Diferentes articulações da sinodalidade

Diante  destas  interrogações, é oportuno ter em consideração que  só teremos uma Igreja Sinodal se observarmos   os seguintes aspectos:

I. OUVIR

A escuta é o primeiro passo, mas requer que a mente e o coração estejam abertos, sem preconceitos. Com quem está a nossa Igreja particular “em dívida de escuta”? Como são ouvidos os Leigos, de modo particular os jovens e as mulheres? Como integramos a contribuição de Consagradas e Consagrados? Que espaço ocupa a voz das minorias, dos descartados e dos excluídos? Conseguimos identificar preconceitos e estereótipos que impedem a nossa escuta? Como ouvimos o contexto social e cultural em que vivemos?

II. TOMAR A PALAVRA

Todos estão convidados a falar com coragem e parrésia, ou seja, integrando liberdade, verdade e caridade. Como promovemos, no seio da comunidade e dos seus organismos, um estilo comunicativo livre e autêntico, sem ambiguidades e oportunismos? E em relação à sociedade de que fazemos parte? Quando e como conseguimos dizer o que é deveras importante para nós? Como funciona a relação com o sistema dos meios de comunicação social (não só católicos)? Quem fala em nome da comunidade cristã e como é escolhido?

III. CELEBRAR

“Caminhar juntos” só é possível se nos basearmos na escuta comunitária da Palavra e na celebração da Eucaristia. De que forma a oração e a celebração litúrgica inspiram e orientam efectivamente o nosso “caminhar juntos”? Como inspiram as decisões mais importantes? Como promovemos a participação activa de todos os Fiéis na liturgia e o exercício da função de santificar? Que espaço é reservado ao exercício dos ministérios do leitorado e do acolitado?

IV. CORRESPONSÁVEIS NA MISSÃO

A sinodalidade está ao serviço da missão da Igreja, na qual todos os seus membros são chamados a participar. Dado que somos todos discípulos missionários, de que maneira cada um dos Batizados é convocado para ser protagonista da missão? Como é que a comunidade apoia os seus membros comprometidos num serviço na sociedade (na responsabilidade social e política na investigação científica e no ensino, na promoção da justiça social, na salvaguarda dos direitos humanos e no cuidado da Casa comum, etc.)? Como os ajuda a viver estes compromissos, numa lógica de missão? Como se verifica o discernimento a respeito das escolhas relativas à missão e quem participa? Como foram integradas e adaptadas as diferentes tradições em matéria de estilo sinodal, que constituem a herança de muitas Igrejas, especialmente as orientais, em vista de um testemunho cristão eficaz? Como funciona a colaboração nos territórios onde estão presentes diferentes Igrejas sui iuris?

V. DIALOGAR NA IGREJA E NA SOCIEDADE

O diálogo é um caminho de perseverança, que inclui também silêncios e sofrimentos, mas é capaz de recolher a experiência das pessoas e dos povos. Quais são os lugares e as modalidades de diálogo no seio da nossa Igreja particular? Como são enfrentadas as divergências de visão, os conflitos, as dificuldades? Como promovemos a colaboração com as Dioceses vizinhas, com e entre as comunidades religiosas no território, com e entre associações e movimentos laicais, etc.? Que experiências de diálogo e de compromisso partilhado promovemos com crentes de outras religiões e com quem não crê? Como é que a Igreja dialoga e aprende com outras instâncias da sociedade: o mundo da política, da economia, da cultura, a sociedade civil, os pobres…?

VI.  COM AS OUTRAS CONFISSÕES CRISTÃS

O diálogo entre cristãos de diferentes confissões, unidos por um único Baptismo, ocupa um lugar particular no caminho sinodal. Que relacionamentos mantemos com os irmãos e as irmãs das outras Confissões cristãs? A que âmbitos se referem? Que frutos colhemos deste “caminhar juntos”? Quais são as dificuldades?

VII.AUTORIDADE E PARTICIPAÇÃO

Uma Igreja sinodal é uma Igreja participativa e corresponsável. Como se identificam os objetivos a perseguir, o caminho para os alcançar e os passos a dar? Como se exerce a autoridade no seio da nossa Igreja particular? Quais são as práticas de trabalho em grupo e de corresponsabilidade? Como se promovem os ministérios laicais e a assunção de responsabilidade por parte dos Fiéis? Como funcionam os organismos de sinodalidade a nível da Igreja particular? São uma experiência fecunda?

VIII. DISCERNIR E DECIDIR

Num estilo sinodal, decide-se por discernimento, com base num consenso que dimana da obediência comum ao Espírito. Com que procedimentos e com que métodos discernimos em conjunto e tomamos decisões? Como podem eles ser melhorados? Como promovemos a participação na tomada de decisões, no seio de comunidades hierarquicamente estruturadas? Como articulamos a fase consultiva com a deliberativa, o processo do decision-making com o momento do decision-taking? De que maneira e com que instrumentos promovemos a transparência e a accountability?

IX. FORMAR-SE NA SINODALIDADE

A espiritualidade do caminhar juntos é chamada a tornar-se princípio educativo para a formação da pessoa humana e do cristão, das famílias e das comunidades. Como formamos as pessoas, de maneira particular aquelas que desempenham funções de responsabilidade no seio da comunidade cristã, a fim de as tornar mais capazes de “caminhar juntas”, de se ouvir mutuamente e de dialogar? Que formação oferecemos para o discernimento e o exercício da autoridade? Que instrumentos nos ajudam a interpretar as dinâmicas da cultura em que estamos inseridos e o seu impacto no nosso estilo de Igreja?

CONCLUSÃO

Nesta perspetiva, a sinodalidade é muito mais do que a celebração de encontros eclesiais e assembleias de Bispos, ou uma questão de simples administração interna da Igreja; ela «indica o específico modus vivendi et operandi da Igreja, o Povo de Deus, que manifesta e realiza concretamente o ser comunhão no caminhar juntos, no reunir-se em assembleia e no participar ativamente de todos os seus membros na sua missão evangelizadora». Entrelaçam-se assim aqueles que o título do Sínodo propõe como eixos fundamentais de uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão. 

Fonte : Vatican News

IgrejaPastoral Juvenil

JOVEM, QUERO FICAR EM TUA CASA

Diocese de Cabinda – ANGOLA

I Jornada Diocesana da Juventude.
Com o Lema: «JOVEM, QUERO FICAR EM TUA CASA ( Lc 19,5), teve lugar na cidade de Cabinda, de 13 – 15 de Agosto do corrente ano e contou com 360 delegados, representando as suas paróquias. A missa de abertura e encerramento foi feita pelo Bispo Diocesano, Dom Belmiro Chissengueti.

A Jornada foi marcada pela presença dos seus Símbolos, símbolos estes que nos ajudarão na caminhada para a Jornada Nacional de “Ombaka – Benguela 2022″ e consequentemente a Jornada Mundial da Juventude, Lisboa ” 2023.
Catequese do Padre Felix Liberal

Os temas abordados durante as Catequeses foram temas relacionados com a cultura: OS DESAFIOS DA EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE: A fé recebida, a fé celebrada e a fé testemunhada, iniciação tradicional, a questão das heranças, tratamento degradante dado a mulher, mentalidade feiticista.
Foco da Escola Mama Muxima 
Foram jornadas que fortaleceram a comunhão entre as paróquias e o sentido eclesial, a alegria de pertencer a uma Igreja viva. Houveram momentos de celebrações Eucarísticas e do sacramento da confissão, formações e momentos artísticos culturais.

As Jornadas Diocesanas da Juventude (também conhecida como JDJ) são um evento pelo qual o Prelado, isto é, o Bispo em estreita ligação com o seu secretariado diocesano da Juventude, reúne os jovens de todas as paróquias da sua Diocese para celebrar e aprender sobre a fé católica, para conhecer melhor a doutrina da Igreja e para construir pontes de amizade e esperança entre paróquias, jovens, além de compartilhar entre si a vivência da espiritualidade. Pela sua natureza, elas são um reflexo das Jornadas Nacionais, que por sua vez, são um reflexo das jornadas Mundiais da Juventude instituídas pelo Papa João Paulo II em 20 de Dezembro de 1985.
A Cruz e o Ícone Mariano, símbolos oficiais das JDJ
A cruz de madeira de 2,5 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião:
“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção” (Papa João Paulo II, Roma – 1984).
O Ícone de Nossa Senhora
Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, Salus Populi Romani, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria, a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.
“Hoje eu confio-vos o Ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhe-la em suas vidas”.
“Nossa Senhora esteve presente no cenáculo com os Apóstolos quando eles estavam esperando por Pentecostes. Que ela seja vossa mãe e guia. Que ela vos ensine a receber a palavra de Deus, a valorizá-la e meditá-la em seu coração (Lucas 2:19) como ela fez com sua vida. Que ela possa encorajar-vos a dizer o vosso “sim” ao Senhor ao viver “a obediência da fé”. Que ela possa ajudar-vos a permanecermos fortes na fé, constantes na esperança, perseverantes na caridade, sempre atentos à palavra de Deus. Ao observarmos Maria no Ícone carregando seu Filho, ela nos ensina como levá-lo para o mundo (Papa Bento XVI, 2006).

Igreja

Pastoral da criança

 Diocese de Cabinda

Encontro  Diocesano  da pastoral da criança, no dia 01 de março, com as mães e crianças que necessitam de ajuda na parte da nutrição em parceria com os membros da saúde na casa das Irmãs da Imaculada. Com o acompanhamento das irmãs da Imaculada, as Filhas de Maria Auxiliadora e outras do campo da saúde 

Alguns jovens também se fizeram presente para ajudar. Foram atendidas 178 crianças. 

Foi um dia intenso de trabalho com as mulheres, olhando a realidade delas e suas dificuldades, muitas delas também doentes.

Igreja

Passeio dos missionários

MISSIONÁRIOS DA DIOCESE DE BENGUELA CELEBRARAM O NATAL MISSIONÁRIO, HOJE, DIA 26/12/2018. O MESMO, FOI MARCADO NOMEAÇÃO DE TRÊS VIGÁRIOS EPISCOPAIS QUE TRABALHARÃO NA MISSÃO DO ACOMPANHAMENTO DO CLERO SEGUNDO AS ATRIBUIÇÕES EXARADAS PELO PASTOR DA DIOCESE, SUA EXCELÊNCIA DOM ANTÔNIO FRANCISCO JACA; NA PASTORAL DIOCESANA E NA FORMAÇÃO E SEMINÁRIOS. AINDA VIVENCIAMOS O JURAMENTO PÚBLICO DE 8 ARCIPRESTES E OS VIÁRIOS JÁ ALUDIDOS E A SUA CONCOMITANTE TOMADA DE POSSE. FOI UM MOMENTO SINGULAR NA VIDA E HISTÓRIA DA DIOCESE DE BENGUELA.

Igreja

Visita do Núncio Apostólico em Benguela

“Cada vocação é fruto de uma oração de alguém para nossa vocação”

O Núncio Apostólico, Monsenhor Petar Rajic, visitou a Diocese de Benguela
de 20-22 de Agosto. Entre várias actividades que teve, encontrou-se 
também com os consagrados e sacerdotes, 
no Seminário de Filosofia “Bom Pastor”. 


No início das suas primeiras palavras encorajou-nos dizendo que hoje
não é facil ser crente, religioso e sacerdote. Que a esperança renova a vida
Depois fez referência ao Santo Padre dizendo que Ele aprecia o trabalho
dos religiosos que estão directamente com os mais pobres.

Falou da importancia de uma formação constante e permanente
porque não podemos pensar que com os votos perpetuos ou com a Ordenação
seja suficiente para nossa vida. Também de rezar pelas vocações porque “Cada vocação é fruto de uma oração de alguém para nossa vocação”, 
o nosso exemplo de fé e alegria deve ser como íman que atrai.