Diocese de Cabinda – ANGOLA
I Jornada Diocesana da Juventude.
Com o Lema: «JOVEM, QUERO FICAR EM TUA CASA ( Lc 19,5), teve lugar na cidade de Cabinda, de 13 – 15 de Agosto do corrente ano e contou com 360 delegados, representando as suas paróquias. A missa de abertura e encerramento foi feita pelo Bispo Diocesano, Dom Belmiro Chissengueti.
A Jornada foi marcada pela presença dos seus Símbolos, símbolos estes que nos ajudarão na caminhada para a Jornada Nacional de “Ombaka – Benguela 2022″ e consequentemente a Jornada Mundial da Juventude, Lisboa ” 2023.
|
Catequese do Padre Felix Liberal |
Os temas abordados durante as Catequeses foram temas relacionados com a cultura: OS DESAFIOS DA EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE: A fé recebida, a fé celebrada e a fé testemunhada, iniciação tradicional, a questão das heranças, tratamento degradante dado a mulher, mentalidade feiticista.
|
Foco da Escola Mama Muxima |
Foram jornadas que fortaleceram a comunhão entre as paróquias e o sentido eclesial, a alegria de pertencer a uma Igreja viva. Houveram momentos de celebrações Eucarísticas e do sacramento da confissão, formações e momentos artísticos culturais.
As Jornadas Diocesanas da Juventude (também conhecida como JDJ) são um evento pelo qual o Prelado, isto é, o Bispo em estreita ligação com o seu secretariado diocesano da Juventude, reúne os jovens de todas as paróquias da sua Diocese para celebrar e aprender sobre a fé católica, para conhecer melhor a doutrina da Igreja e para construir pontes de amizade e esperança entre paróquias, jovens, além de compartilhar entre si a vivência da espiritualidade. Pela sua natureza, elas são um reflexo das Jornadas Nacionais, que por sua vez, são um reflexo das jornadas Mundiais da Juventude instituídas pelo Papa João Paulo II em 20 de Dezembro de 1985.
A Cruz e o Ícone Mariano, símbolos oficiais das JDJ
A cruz de madeira de 2,5 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião:
“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção” (Papa João Paulo II, Roma – 1984).
O Ícone de Nossa Senhora
Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, Salus Populi Romani, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria, a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.
“Hoje eu confio-vos o Ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhe-la em suas vidas”.
“Nossa Senhora esteve presente no cenáculo com os Apóstolos quando eles estavam esperando por Pentecostes. Que ela seja vossa mãe e guia. Que ela vos ensine a receber a palavra de Deus, a valorizá-la e meditá-la em seu coração (Lucas 2:19) como ela fez com sua vida. Que ela possa encorajar-vos a dizer o vosso “sim” ao Senhor ao viver “a obediência da fé”. Que ela possa ajudar-vos a permanecermos fortes na fé, constantes na esperança, perseverantes na caridade, sempre atentos à palavra de Deus. Ao observarmos Maria no Ícone carregando seu Filho, ela nos ensina como levá-lo para o mundo (Papa Bento XVI, 2006).