05/08: Primeiras Profissões. Com o lema: Permanecei no meu amor, as nossas irmãs Domingas, Inês, Maria Ana emitiram os primeiros votos religiosos no Instituto Filhas de Maria Auxiliadora, na Vila Mornese, presidiu o Pe. Victor Sequeira
04/08: Luanda, Vila Mornese: Permanecei no meu amor, com este lema as nossas irmãs junioras renovaram os seus primeiros votos religiosos, das mãos da Ir. Natália Miguel, presediu a celebração o Pe. Manuel Cambamje, vigário provincial dos sdb.
A minha alma glorifica o Senhor, com este lema a Ir. Marcelina Francisco Domingos, emitiu os votos perpétuos, na Paróquia Santa Catarina, do Palanca. A celebração foi presidida por Dom Filomeno de Nascimento, Arcebispo de Luanda, no dia 03 de Agosto de 2024, ano do Bicentenário do sonho dos 9 anos de Dom Bosco.
Irmã Inês Barzaghi nasceu perto de Milão (Itália) no dia 3 de Setembro de 1944. Fez a primeira profissão como FMA na Itália, em 1969. Faleceu em Luanda no dia 23 de novembro de 2023.
Irmã Agnese (ou Irmã Inês, como era chamada por todos aqui em Angola) nasceu numa família excepcional, com profundas raízes cristãs: três irmãos e três irmãs, todas três religiosas. Além da Ir. Inés, a mais nova da família, Maria, também é Filha de Maria Auxiliadora. Já Pierina é freira da Congregação do Bom Pastor e mora na França.
Na sua vila frequentava o Oratório, muito salesiano, embora paroquial, e ali também cresceu a vocação de Inés. Iniciou a formação em 1967 e no mesmo ano passou para o Noviciado de Missaglia onde, em 5 de agosto de 1969, emitiu os primeiros votos. Viveu o percurso de formação, na cidade de Lecco, com serenidade e entusiasmo.
Em 1971 obteve o diploma de Assistente Educadora em Turim. Mais tarde, trabalhou como ajuda-tesoureira. Após obter o Diploma de Contabilidade em Milão, em 1977, passou a dedicar-se com paixão ao ensino nos Cursos de Formação Profissional, primeiro em Milão e depois em Cinisello.
Irmã Agnese, porém, sentiu fortemente o chamado missionário e respondeu ao convite para o Projeto África. Em 1986 chegou à Casa Geral em Roma para o ano de preparação. Depois de alguns meses no nordeste do Brasil, para aprender português, no dia 5 de outubro de 1987 partiu para Angola, integrando a segunda expedição missionária das FMA. Naqueles tempos difíceis de guerra civil, preparava-se a segunda presença em Cacuaco. Foi aqui que Irmã Inês trabalhou arduamente, como formadora e gestora de cursos profissionais e, ao mesmo tempo, como ecônoma da comunidade, até 1995.
Em 1996 foi transferida para Moçambique (os dois países então formavam uma única Província religiosa), onde permaneceu até 2000, trabalhando como administradora no Centro Profissional de Maputo. Depois trabalhou em Changara, como tesoureira e gestora dos Cursos Profissionais.
Em 2002 regressou a Cacuaco (Angola) com as mesmas tarefas. Em Luanda trabalhou em cursos profissionalizantes, na catequese e na animação litúrgica das comunidades vizinhas. De 2009 a 2018 dedicou-se à missão de Calulo (Libolo. Kuanza Sul), onde trabalhou como ecônoma da comunidade, catequista apaixonada e líder de grupos, até nas aldeias. Nos últimos anos, teve que enfrentar problemas de saúde, tanto que teve de se submeter a diversas operações aos joelhos. Embora os médicos a tenham aconselhado a ficar em Itália para ser melhor cuidada, a sua paixão missionária fê-la regressar a Angola.
Na comunidade “Beata Maria Romero”, no Zango 3, na periferia de Luanda, com menos forças físicas, mas com o mesmo espírito ardente de sempre, dedicou-se ao apostolado com os adultos, à catequese, à animação dos grupos de oração, especialmente do grupo ADMA. Como religiosa e no seu serviço como ecônoma, foi muito pronta e generosa na resposta às necessidades das irmãs e da missão. Muito sensível às necessidades dos pobres, dedicou-se a eles com atenção e procurou benfeitores para poder ajudar a muitos, com verdadeira caridade.
De carácter nobre e forte, formado numa profunda espiritualidade cristã, tinha grande capacidade de perdão: não dava atenção às ofensas e às feridas. Cuidou da sua vida espiritual na fé.
com a oração pessoal, a fidelidade ao sacramento da reconciliação e às leituras espirituais. Lia com prazer os documentos da Igreja e as palavras do Papa, valorizava muito as circulares da Madre e participava ativamente nos encontros comunitários. Quando chegou o momento da prova, com fragilidade física cada vez maior, não desistiu. Ela continuou ativa e presente em todas as atividades comunitárias e apostólicas, dando a sua contribuição até o último suspiro.
Amante do rosário, inculcou a devoção mariana nas pessoas que participavam dos movimentos apostólicos, por onde passou. Mulher do povo, soube ouvir, aconselhar e encorajar
No mês de outubro participou com profunda gratidão nas celebrações dos 40 anos de presença das Filhas de Maria Auxiliadora em Angola, embora não estivesse muito bem. Ele confidenciou a uma amiga que seu tempo estava se esgotando. De facto, apenas duas semanas depois, sentindo-se doente, foi internada na Clínica “Girassol” em Luanda, onde completou a sua oferenda com fé e paciência. Tinha dificuldade para falar, mas nunca parava de agradecer a quem a visitava. Preparou-se para o encontro definitivo com a misericórdia de Deus recebendo o sacramento dos Enfermos.
Nos deixa o exemplo de uma vida totalmente entregue ao Reino, de uma mulher generosa sem calcular esforços. O amor que semeou foi derramado sobre ela nestes dias de despedida final com a presença de inúmeras pessoas em oração.
Que o Senhor a receba em Seu Reino e a recompense pela sua doação incansável. O muito bem semeado com simplicidade e sorriso na nossa Vice-Província e na Igreja, pela qual ela ofereceu tudo de si, faça florescer vocações serenas e fiéis até o último suspiro, como ela foi.
Boa noite da Ir. Natália Miguel, Provincial das FMA em Angola
Porquê celebrar os 40 anos ou o quadragésimo aniversário?
Os exegetas dizem que o número 40 sinaliza o início de um novo período de atividade de Deus. Nas Sagradas Escrituras há uma frequente relação entre o número 40 e períodos de preparação[1], expectativa[2] e mudança[3]:
Deus fez chover 40 dias e 40 noites nos tempos de Noé (Gênesis 7,4);
Moisés passou 40 dias de jejum no Monte Sinai, a sós com Deus (Êxodo 24,18);
O povo de Israel passou 40 anos em êxodo pelo deserto rumo à Terra Prometida (Números 14,33)
Elias passou 40 dias e 40 noites caminhando até o Monte Horeb (1 Reis 19,8);
Israel viveu 40 anos de paz sob os juízes (Juízes 3,11);
Duraram 40 anos os reinados de Saul (Atos 13,21), Davi (II Samuel 5,4-5) e Salomão (I Reis 11,42), os três primeiros reis de Israel;
Jonas profetizou 40 dias de julgamento para que Nínive se arrependesse (Jonas 3,4)
No NT, o simbolismo do número 40 continua. Por exemplo, Jesus recolhe-se no deserto por 40 dias e 40 noites (Mt 4.3; Mc 1.1; Lc 4.2).
Jesus foi levado por Maria e José ao templo 40 dias após Seu nascimento (Lucas 2,22);
Jesus jejuou durante 40 dias no deserto, onde foi tentado pelo demônio (Mateus 4,1–2; Marcos 1,12–13; Lucas 4,1–2);
Durante 40 dias, Jesus ressuscitado instruiu os discípulos antes de subir ao Céu e enviar o Espírito Santo (Atos 1,1-3).
Portanto, o número quarenta significa tempo suficiente, plenitude, para uma etapa da actividade de Deus! Cumpriu-se o tempo; por isso estamos a celebrar esta efeméride com tanta solenidade. Estes 40 anos significam para nós uma etapa em que Deus decidiu interver na nossa história da África- Angola, com a inserçáo de um carisma que em 40 anos ganhou consistência, e abrir-se-á uma nova temporada de outros 40 anos, dos quais não sabemos que tipo de actividades Deus irá projectar! Só Ele que é o autor da história, sabe e saberá descrever o que serão os próximos 40 anos. Da nossa parte não importa saber- quando e como será o tempo ( Act 1,6) – pois este pertence a Ele.
Em 40 anos, temos a memória de um carisma vivo; e em meio a luzes e sombras, Deus fez maravilhas através da nossa pobre condição de criaturas, limitadas, mas iluminadas e sustentadas pela graça, somos herdeiras e protagonistas de um carisma destinado a frutificar até aos confins do mundo (Act 1,8) – amanhã dia 22 derá o mundial das missões – com um coração ardente pela Palavra do Senhor, pois não se faz missão sem a devida paixão por Deus, e pés a caminho ( Francisco, Mensagem para o dia mundial das missões). Os próximos 40 anos iráo requerer muita audácia, paixão e zelo pastoral, coragem de partir para as periferias geográficas e existencias, capacidade de iniciativa e criatividadepastoral, comfidelidade ao Espírito dos nossos fundadores, com o coração grande e generoso ( Cartas de Madre Mazzarello,47). Afinal, somos filhas de sonhadores, que fazem sonhar!
“Dá-me um coração dócil e docívil à Tua Palavra, Senhor”
A nossa Visitadoria Rainha da Paz realizou a primeira Assembleia no sêxenio de Ir. Natália Miguel.
Na Casa Provincial da Vila Mornese – Luanda, dentro das Celebrações dos 150 anos de Fundação do Instituto Filhas de Maria Auxiliadora, dia 07 de Agosto. Contou com a presença de 33 Irmãs da Visitadoria.
Como foi bom o encontro de gerações, a partilha de dons, a apresentação de duas novas missionárias e de três novas irmãs que professaram no último dia 5. Realmente é um momento de graça para a nossa Visitadoria, que dá esse sinal de fecundidade para o Instituto. O tema refletido neste dia foi: A continuidade do caminho: Perspectivas para a Prática do Colóquio na Visitadoria. E o mais importante, é que reafirmamos com convicção é o quanto o Colóquio é um verdadeiro valor carismático e que precisamos torná-lo realidade como um caminho para o acompanhamento recíproco.
Obrigada Ir. Natália pela audácia e espírito de fé na condução da assembleia e da Visitadoria.
Um agradecimento a Deus desde o nascer ao pôr-do-sol
Celebração dos 150 anos da fundação do Instituto Filhas de Maria Auxiliadora e a
Primeira Profissão religiosa das irmãs: Domiana Cafeca Utimauomuto, Marisa Avelina Tchipilica Ndumduma e Marta Beua Futi Jose,
Foi num dia como hoje a 05 de Agosto de 1872′ em que as primeiras irmãs disseram sim a Deus pela salvação dos jovens , seguindo o modelo de santa Maria Domingas Mazzarello e S. João Bosco.
A grande Celebração teve lugar na Paróquia São João Batista de Cacuaco. Presidiu Sua Excia Reverendissima Dom Filomeno do Nascimento, Arcebispo Metropolita de Luanda. Concentraram Sua Excia Reverendissima Dom Maurício, o Pe. Inspector dos SDB Martin Lazarte, outros sacerdotes diocesanos e salesianos.
Participaram vários representantes da Comunidade Educativa das nossas presencas, membros da Família Salesiana.
13/02. Benguela:Realizou-se a Celebração de início das actividades em Comemoração aos 150º Aniversário de Fundação do Instituto Filhas de Maria Auxiliadora, com a presença da Ir. Natália Miguel, o Conselho e Equipa.
A celebração teve três momentos: A gratidão, o A te as confio e última Projectar com audácia o futuro com a inauguração do Poço de Mornese, simbolo carregado de significado para as Filhas de Maria Auxiliadora, legado espiritual de Maria Domingas Mazzarello.
Poço de Mornese guarda uma simbologia viva: fonte de água, local de obediencia simples e confiante, canto do parque infantil, pátio de festas e reuniões. Onde o Instituto está presente, muitos são convidados a beber desta fonte inesgotável que é contemplação e sede apostólica do espírito de Mornes.
A Ir. Natália Miguel tomou posse hoje como Superiora da Nossa Visitadoria “Rainha da Paz”, na Nossa Comunidade do Zango.
A Celebração Eucarística foi presidida por Dom Filomeno, Arcebispo de Luanda, com a presença do Pe. Martin Lasarte, Superior dos Salesianos.
“Dia tão cheio de memória, de propósitos, de emoções, de significados, com tanto que vos fala desde dentro de modo íntimo e singular…Entramos na vossa tenda com muita honra e gratidão, sentimo-nos privilegiados e particularmente amados, por alargar a vossa tenda e sentir -nos albergados” Palavras de Dom Filomeno.
Depois de uma forte preparação para o Capítulo Geral XXIV, e da emoção de poder acompanhar espiritualmente e sempre que possível online este evento carregado das bênçãos de Deus e da presença de Maria, chegou a hora de acolhermos a transmissão pela voz das nossas Irmãs capitulares: Ir Graça, provincial e Ir Eurídice, delegada.
Foi nesta atitude de gratidão, comunhão e abertura ao Espírito Santo que as Irmãs da Visitadoria Rainha da Paz – Angola se reuniram no dia 6 na casa provincial em Luanda para dar início à transmissão do CGXXIV.
A transmissão iniciou na Capela com uma celebração densa de significado e de grande profundidade que nos ajudou a entrar da melhor maneira nestes dias de profundo sentido de pertença ao Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora.
A partir do Evangelho das Bodas de Caná, texto que nos acompanhou desde o início da preparação para o CGXXIV, e de onde foi tirado o lema ‘Fazei o que Ele vos disser’ fomos inseridas na atmosfera da fé, preparando o nosso coração para nos habilitarmos à percepção da acção de Deus na vida do nosso Instituto.
A consciência da riqueza da diversidade do Instituto foi convite a abrirmo-nos ao diferente com coração aberto à novidade de Deus. Depois de palavras, gestos e símbolos foi tempo de brindarmos à mesa saboreando o vinho bom da fraternidade e da alegria de estarmos dispostas a acolher juntas as Orientações do CGXXIV para que os jovens tenham vida e a tenham em abundância!